terça-feira, 12 de maio de 2009

Ética Utilitarista de Stuart Mill

Segundo Mill, o valor moral de uma acção resulta da felicidade que ela promove e uma acção mais bondosa é aquela que produz uma maior felicidade global. Assim, o bem ou o principio moral é identificado com a felicidade.
A felicidade é entendida como prazer ou ausência de dor. Contudo, opondo-se a Bentham, não quantifica os prazeres e distingue prazeres superiores de prazeres inferiores. Os prazeres superiores ou espirituais são os próprios do Homem pelo que não são permutáveis por nenhuma quantidade dos inferiores. Daí se justifique que nenhum homem infeliz queira ser um "Porco feliz".

A Ética utilitarista é consequencialista por o valor moral não está na intenção, mas sim na acção. Na apreciação de bondade de uma acção devem considerar-se as consequências para todos os homens indiscriminadamente. Na decisão que anima a acção e nas consequências dessa acção, o agente não deve considerar os seus interesses pessoais ou a sua felicidade pessoal nem a felicidade das pessoas com quem tem laços. Deve considerar a sociedade e a humanidade na sua globalidade.
O que conduz o sujeito a agir desta forma é um sentimento social ou de humanidade que desenvolve enquanto ser racional.

Éticas

Ética Deontológica:
A ética deontológica é aquela que establece como bem o cumprimento do dever que a consciência de cada Homem establece para si próprio. O valor moral de uma acção não está nas consequências mas sim na intenção que a provoca
Ética Teleológica
O bem é exterior á consciência moral e á intenção. O bem pode assumir diferentes formas: felicidade, prazer, ultilidade, paz etc, mas é sempre o resultade de um acto ou conjunto de actos, assim, o valor moral da acção não está na consciência mas sim nas consequências da acção

Consciência Moral

É a instância inferior que impõe determinados comportamentos e sanciona-os em função de um conjunto de valores que assume como seus e a partir dos quais assume o que é permitido ou proibido
A consciência moral apela(aos valores), julga, saciona e "ordena".
As funções da consciência moral
-Função apelatica: A consciência moral chama ou atrai para um conjunto de valores e normas a que não devemos renunciar.Aparece como uma bússola que orienta a acção.
-Função imperativa: A consciªencia moral não se limita apenas a formular uma ordem, mas um imperativo, ditando uma acção compativel com os nossos valores.
Função Judicativa: A consciência moral formula juízos de valor sobre os actos e as intenções do agente. É uma espécie de tribunal no qual somos simultaneamente o juíz e o réu

sexta-feira, 6 de março de 2009

Cultura

Cultura-"um todo complexo que inclui os conhecimentos, as crenças, a arte, a moral, as leis, os costumes, e todas as outras disposições e hábitos adquiridos pelo homem enquanto membro da sociedade" E.B Taylor


Elementos da cultura:
Elementos materiais- Objectos naturais, objectos técnicos
Elementos ideológicos- Normas;leis;valores;ideais;crenças;conhecimento;teorias;costumes;tradições;instituições;símbolos

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Critéros valorativos universais(definiçao resumida)

São os critérios que cada homem aplica quetendo que todos os outros homens os apliquem. São os critérios que se desejam partilhados por toda a humanidade.
Seja qual for o critério universal, só é aceite numa base racional, por só a razao busca o universal e só a razão é um elemento partilhado por todos os homens. Não podem por isso ser sustentados em tradições ou noutros aspectos culturais, pois estes são sempre particulares e diferentes.

Critérios valorativos universais

Os critérios valorativos universais resultam de:
1-Existirem problemas comuns que impõem soluções comuns
2-Todos os homens, sendo dotados de razão, pretendem que os seus juízos de valor se tornem universais.
A dignidade humana é um possível critério valorativo universal, enquanto cada sujeito o aprova para si e para os outros. Este critério, tal como outro critério, é universal se for sustentado racionalmente com argumentos fortes e possa assim impor-se a todos os homens, enquanto seres racionais.
A dignidade humana consiste no respeito que cada homem merece em função da inviolabilidade dos seus próprios princípios e da sua vida. A dignidade é um critério universal, porque se pretende que o sujeito a aplique a si e aos outros

Critérios valorativos-Dimensão pessoal e colectiva

Os critérios valorativos têm uma dimensão pessoal quando são os interesses pessoais, os sentimentos, gostos e ideias de cada uma orientar os juízos de valor que se fazem. Ex's:"a caneta é preciosa"; " a leitura de romances é uma perda de tempo"- Juízos de valor.
Contudo , cada sujeito, enquanto integra uma comunidade, em costumes, valores, crenças e cultura comuns, ao formular juízos, expressa esses critérios valorativos comuns. Ex's: "O futebol português tem pouca qualidade"; "A poupança é importante para o futuro".- Juízos colectivos
Coloca-se a questão de saber se são possíveis os critérios valorativos universais. E se são possíveis os critérios valorativos universais e se sim, quais serão?